Homofobia? Virem o disco!

Por: Felipe Wellington P. De Oliveira.

Durante muito tempo venho acompanhando um dos assuntos mais comentados no Brasil. É a “onda” do momento das redes sociais, é a principal notícia dos jornais e revistas e é o “papo” mais comentado nas emissoras de TV. É a tal da Homofobia! Mas quero que saibam que não estou aqui para ser mais um a discutir sobre esse assunto, acho que muitas pessoas já estão bastante ocupadas fazendo isso. Porém, quero me manifestar apenas para dizer algo mais importante, que é: Levem Deus mais a sério e pensem menos em si mesmos! 

Todos nós temos o direito ao livre arbítrio, porém, não se excedam demais ao falar aquilo que querem, respeitem a opinião do próximo, respeitem o seu direito de liberdade de expressão também. Por favor, não se julguem “casos especiais”, não usem suas vozes apenas para quererem aquilo que lhes convém, como por exemplo, exercer seu papel de cidadão, ou seja, o direito de ir e vir sem hostilidades e também, serem considerados como tais, independentemente de suas condições ou natureza sexual, não é isso, ou estou enganado? Enfim! Por conta das suas manifestações, quero dizer que, Já que só as suas vozes estão sendo ouvidas neste momento pelas redes sócias, emissoras de TV e pelo Congresso Nacional, peço-lhes que gritem também em prol daqueles que estão esquecidos pelos nossos governantes ou vocês são tão egoístas que só pensam em si mesmos? Eu creio que não! Gritem também para uma melhoria na saúde pública, por uma educação de qualidade, pois não somos apenas nós quem enfrentamos tais situações, creio que vocês também enfrentam. Gritem por aqueles moradores de rua perdidos em meio ao vício, sem perspectiva ou sequer esperança. Gritem pelo basta aos abusos sexuais infantis, a agressão contra as mulheres, a melhores condições de trabalho e ao preconceito, mas não só homofóbico, mas também social, racial, contra deficientes físicos e mentais, contra estrangeiros e pelas agressões abusivas dos nossos policiais despreparados. Protestem e digam não ao trabalho escravo infantil. O que Vocês pensam que são? Vocês com certeza não são manchetes, colunas ou sequer pautas principais dos nossos telejornais, mas infelizmente são os únicos que estão sendo ouvidos neste exato momento! Eu como Cristão, oro por uma melhor educação, saúde e qualidade de vida para todos e busco também ser ouvido pelos nossos líderes.

Entendam, não quero impor a minha crença a ninguém, mas também não irei me calar, por isso escrevo pedindo que a justiça dos homens seja feita, pois a Justiça de Deus nunca falha. Oro também por todos aqueles que precisam de Cristo em suas vidas e pelos que acham que não precisam também. Por isso, procuro ser um homem temente a Deus e reto na sua palavra, pois foi isso que eu escolhi acreditar e viver. Mas isso não vem ao caso agora, pois como eu disse logo no inicio deste texto, não estou aqui para julgar alguém ou para citar trechos bíblicos referentes aos erros corriqueiros daqueles que não conhecem a palavra de Deus e nem para citar nomes daqueles que lutam por algo sendo inconsequentes e imorais nas suas palavras, dizendo que abusos infantis podem ser essenciais no crescimento de uma criança, como se isso fosse à coisa mais normal do mundo. Que idiotice! Mas sim, estou aqui para pedir que, se vocês acreditam em algo, fora as suas próprias causas, lutem por esse algo, pois enquanto vocês no momento estão sendo capas de jornais e revistas, a maracutaia rola solta, a polícia se ausenta, a saúde afunda, a educação se ferra, o superfaturamento aumenta e para os nossos líderes, literalmente falando, mais grana nas meias e cuecas e no fim, tudo acaba em pizza. Com direito a pizzas de todos os sabores, recheadas com "falta de vergonha na cara, mentiras e hipocrisias", é só escolher! E a farra rola solta, mas agora cheia de novidades, pois parece que tem um pessoal ai querendo contribuir com pompons, purpurinas, lantejoulas e confetes. Ou estou enganado?

PRECIOSA

Por: Felipe Wellington P. de Oliveira

Caro amigo... Estou aqui para compartilhar um pouquinho da minha vida com você. Você não me conhece, quer dizer, você não sabe quem eu sou, não pessoalmente, pois nunca fomos apresentados formalmente, porém, creio que você já tenha ouvido falar de mim por ai. Eu estou sempre aparecendo nos jornais e na maioria das vezes pessoal, falam muito de mim nesses jornais. Minha fama percorre por muitas cidades e até mesmo mundo a fora. Sou tão conhecida que às vezes sou capa de revistas e também sou pauta principal de muitos telejornais, sejam eles nacionais ou internacionais. Mas com toda essa minha fama percorrendo por esse mundão a fora, não há quem ouça a minha voz! Muito prazer, eu me chamo “aliciada”, mas podem me chamar também de “abusada sexualmente”!

Eu sou aquela que sempre quando vou dormir, já tem alguém me esperando no meio da noite para me contar alguns “Era uma vez”, mas sem nenhum final feliz! Eu sou aquela que grita em voz baixa, pois sou ameaçada constantemente pelo meu aliciador. Sou aquela que ora para que aquele que um dia jurou me proteger e me manter segura fosse embora do meu quarto. Eu sou aquela que conta para mãe o que acontece comigo dentro de casa quando ela sai pra trabalhar e também sou aquela que apanha por “inventar mentiras”. Eu também sou aquela que ainda brinca de bonecas e que sonha em sair de casa para não mais ser tocada ou estuprada por quem quer que seja. Eu sou aquela que confiava e hoje sou aquela que não sabe mais o que a palavra confiar significa. Eu sou aquela que clama por socorro e ao invés de eu ser socorrida, sou chamada de “menina atrevida”, e olha que eu nem sei o que quer dizer essa palavra atrevida! Eu sou aquela que ouve o meu próprio aliciador dizer que não teve a culpa em me tocar, pois a culpa era minha em provocá-lo. Minha culpa? Acho que era por causa das minhas bonecas de plástico com roupas de princesas ou por causa das minhas roupas tamanho sete, estilo filinha da mamãe. Eu sou aquela pessoal que sente muitas dores e que fica olhando pela janela de casa as crianças brincando na rua, pois não tenho forças para brincar de pega-pega com as minhas amiguinhas, as minhas pernas doem, elas doem demais! E eu sou aquela que pergunta, por que as pessoas fazem isso e por que deixam fazerem isso comigo, eu sou apenas uma criança, por quê? Eu não entendo!

Queridos pais, acordem e passem a escutar mais os seus filhos, pois fora ou até mesmo dentro de suas casas, eles gritam por socorro em silêncio. Perguntem o que acontece com eles quando vocês saem de casa para trabalhar, quando vocês deixam tomando conta dos seus filhos, tios, primos e às vezes vizinhas de “confiança”, pois acreditem, por trás de uma mulher ingênua existe um homem imoral e monstruoso. Vocês precisam entender que não sabemos nos defender sozinhos e que precisamos demais dos seus cuidados, e não dos seus “carinhos” maldosos onde possamos vir a ser no futuro crianças completamente perturbadas emocionalmente, psicologicamente e fisicamente. E também quero com todo o amor que ainda tenho no meu coração, quero dizer que apesar de tudo isso que venho passando, sei que sou Preciosa para o meu papai do Céu, que sou preciosa para os Seus planos em minha vida e sei também que sou preciosa para os meus pais, pois apesar de tudo que venho passando, de todas as minhas dores e medos de ir dormir a noite, acredito que eles não sabem o que fazem e que me amam de verdade e que também um dia irão enxergar os erros que cometem contra mim e ai, quem sabe um dia, eles me compram aquela boneca que eu tanto queria, eles sabem qual é, é aquela que fala e anda sozinha!

NA MINHA RUA TEM UM LAGO

Por: Felipe W. P. de Oliveira & Juliana Nascimento

Não suporto mais esse descaso, todo dia quando chove minha rua vira um lago, quero muito protestar e em fim poder dizer: - Ô seu Prefeito, vamos trabalhar? Não é nada de mais, é só uma rua consertar! Acorda pra sua rua seu Prefeito que toda vez que inunda às vezes nada podemos fazer. Que tanta coisa é essa que o senhor faz que o problema de uma simples rua o senhor não pode resolver? E olha seu Prefeito, não são apenas algumas poçinhas d’água não, enche a rua de ponta a ponta que lembra até o Rio Jordão! Ô seu prefeito acorda, não estou pedindo esmola, apenas o que é do meu direito, pois aqui alaga tanto que chega até o meu joelho. É só uma ruazinha, não vai lhe dar nenhum trabalho, sairá bem mais em conta do que gastar com um asfalto, porém, isso não vem agora em conta, pois o senhor já fez o seu trabalho. Só quero que olhe pela minha rua que quando inunda tudo aqui se perde dês de geladeira até o colchonete. Seu prefeito, aqui não tem drenagem, os esgotos são entupidos, tudo aqui transborda, se tivesse correnteza, teríamos que usar é uma corda e daí pedir a Deus pra que nada fosse embora. Meu “querido prefeito”, não estou aqui para reclamar da sua roubalheira, das suas obras superfaturadas, isso não é da minha conta, também se falar não adianta nada. Só quero que quando volte a chover eu caminhe na minha rua normalmente sem ter com que me preocupar, pois hoje quando chove só saímos de casa só se nos pusermos a nadar. Prefeito escute com atenção, não estou sendo solícita, estou com a mão no coração, pois aqui não mora só eu, mora uma população que quando chega tarde do trabalho, tem que se deparar com tudo alagado, dentro da casa trasbordado e com tudo pifado. O povo está perdendo a paciência seu Prefeito, lembre-se que estamos nas “águas de março”, ou o senhor vai esperar que alguém morra afogado? Espero que o senhor tome uma providência para que os nossos problemas possam ser solucionados. Também espero que todas essas minhas palavras não tenham sido à toa, pois se o senhor não fizer nada, só iremos chegar em casa  de canoa!

PIPA

Por: Felipe W. P. de Oliveira

Ainda me lembro do vento que a soprava, do fio que a carregava, da mão que a segurava no começo do barbante rezando para que ela não fosse cortada, para que outra não passasse e a fizesse ir embora. Era maravilhoso esperar a chegada de uma data só pra vê-la voar e como voava bem! Era um brinquedo bem melhor do que peão ou até mesmo ioiô. Como era bom correr atrás dela, em disputar no meio de muitos um pouquinho da diversão que ela oferecia. E quando ela se aproximava do chão, era uma confusão, às vezes um ficava com um pedaço e outro alguém com a metade e daí o sorriso vinha e se estampava no rosto e os olhos voltavam-se novamente a se focar para o céu. Como era bom de ver aquela briga de linhas entre a luz do sol e as pequenas nuvens de chuva que o mês de férias oferecia que pareciam mais como briga de espadas e a cada ranger de cordas era uma expectativa em correr ou em gritar, “auvaiê”! Que coisa boa! Não sabíamos de onde vinha tanta energia, que supria a nossa fome e saciava a nossa sede, mas sabíamos que era ali que queríamos estar, sem preocupações, sem regras, sem medo, era só a mais pura e maravilhosa diversão. Cada amanhecer era uma felicidade diferente, não importava se durava apenas um mês ou se o dia tinha algumas horinhas de duração, o que importava era calibrar a linha com o maior teor de “cerol” possível, não para tirar uma lasca do dedo, mas para ver quando a linha passava em outra linha menos afortunada, e daí poder apreciar aquela dança desgovernada no ar que não importava aonde iria cair, mas até aonde poderia chegar! Hoje para nós que crescemos, acho que cada um desses sacos e sedas que se foram, levaram um pouco daquela nossa meninice e nos deixaram lembranças maravilhosas que nos fazem pensar em como o tempo passa rápido. Era uma época boa, das melhores possíveis, porque ali existia felicidade, não importava aonde e nem como, não importava o corte no dedo ou a areia nos olhos, não importava se era menino ou menina o que importava era a alegria em ver o vento trabalhar e quando ele não aparecia, porque não assoviar, não era mesmo? Enfim, não quero dizer “que tempo bom, que não volta nunca mais”, pois esse tempo ainda pode ser resgatado, seja com os nossos filhos, com os nossos netos ou sozinho, deixando as responsabilidades de lado e voltar a ser criança por algumas horinhas. O que faz doer não são as lembranças que ficaram para trás, mas sim a dor de pensar que nunca se pôde aproveitar ou viver tudo isso e se não pôde, aproveite agora, enrole-se em sacos e sedas e faça essa criança que ainda à dentro de você por algum momento... Feliz!

Fique de Pé

Por: Felipe Wellington P. de Oliveira.

Ei você, levante-se! Acha que a vida pode ser branda com você, que isso é tudo que ela pode te oferecer, você não faz idéia de como algumas situações podem se agravar e se complicarem ainda mais. Saia desse chão levante-se! Você pode ser bem mais do que isso, não seja um fraco, não deixe que as derrotas do hoje assombrem você amanhã, que te façam pensar que será pelo resto dos seus dias, ou até você não mais agüentar. Você precisa aprender de todas as maneiras, nem que pra isso você se sinta antes de tudo derrotado, humilhado ou perdido...

Vamos, levante-se! Encare a real situação de frente, seja encorajado pelo o que você tem de mais valioso, existem pessoas que precisam de você, que acreditam em você e dependem de você. Você não pode desistir! Quem disse que ia ser fácil? As decepções chegam com o passar do tempo, você precisa ser forte para não sucumbir a elas, você precisa ter a esperança de que tudo vai dar certo. Nada é fácil, o mundo é cheio de fantasias e regras egoístas, é o lugar onde em anos você luta para ter o controle e em questão de segundos, você deixa a desejar.

Por favor, levante-se! Não desista, aprenda com tudo que você tem, das experiências que se teve no passado, no que Deus te deu como alicerce. Ele te deu várias oportunidades, onde você virou as costas para todas elas e hoje, com o olhar vazio, o golpe certeiro na face, você caiu a não mais querer levantar-se, essa dor é tanta que faz o seu corpo gritar, faz a sua força se esgotar até não mais poder abrir os olhos. Você se pergunta, como? Por quê? O que eu fiz pra merecer tudo isso? Mas não se da conta dos erros que cometera, de tudo que deixou ir e sumir diante de você. Porque você achava que nunca ia erguer a mão e dizer: Ajude-me, por favor, ajude-me!

Pelo amor de Deus, levante-se! Quem sabe isso não era pra acontecer, você precisava dessa queda pra poder se alto reerguer, para poder se firmar e seguir em frente, não perca a fé, não seja dependente de suas derrotas. Deus é à base de tudo é o que te da o chão quando a estrada termina. Seja seguro de si, não olhe para trás pensando que você não construiu nada no ontem, mas prevaleça no hoje...

Isso fique de pé! Você é capaz de fazer qualquer coisa, quando pensava que era um derrotado. Você pode ir muito mais além, quando se pensava que não mais podia. Não seja tolo, não podemos sozinhos, precisamos de alguém para nos ajudar a levantar, para que você volte a se familiarizar com aqueles sorrisos que no passado te alegrara. Você precisava passar por isso, pra poder se firmar e se reencontrar. Erga a cabeça agora, olhe pra frente, você se firmou um vencedor! Tente dar um passo agora, um de cada vez, Deus acredita em você, porque você é forte, irá muito mais além e jamais desistirá!

“Aos que desistem antes mesmo de tentar...”